segunda-feira, 16 de julho de 2012

O fogo da foda


As pessoas se conhecem,
se enamoram,
se casam
e às vezes se separam.
Desenvolvem intimidades.
Desenvolvem condutas objetivando
maior prazer,
menor desprazer.  
Casam-se, otimizando tempo,
intuindo
maior prazer,
menor desprazer.

O sexo?

Vero é que
se casam para
se esbaldarem em luxuria.
“União sagrada”?
“União divina”?
“Senta lá Claudia”.

Agora, 
até aí tudo bem.

O foda é 
que a foda declina.
E então a luxuria morre.

Sorte de quem se separa para reacender 
o fogo da foda.

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