domingo, 8 de maio de 2016

Essas histórias de que “fulano era pobre, filhos de pais analfabetos e todo dia tinha que andar 30 km depois de atravessar o Rio Madeira a nado pra estudar, e agora é advogado” é muito perigosa. Carrega a mensagem subliminar de que pobre que continua pobre é porque não se esforçou o suficiente. A direita adora esse tipo de história, serve para dizer que não é o assistencialismo que muda a vida das pessoas. Quase não se percebe o truque; pegar a exceção e usar como a regra.

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