As pessoas sempre me perguntam o porquê de eu dar os meus bens
materiais ao invés de vendê-los, e não me preocupar com o dinheiro. Me perguntam por que eu abro mão das coisas que eu não quero mais, sem esperar nada em troca.
Começaram a me questionar na infância, quando eu dava os
brinquedos que eu não queria mais. Na passagem da infância para a adolescência,
quando comecei a ganha uns trocados para os gibis – ainda hoje me arrependo do
dia em que gastei o dinheiro e deixei de comprar o Homem Aranha, o Batman, e o
Capitão América –, isso se intensificou. Talvez os meus amigos daquela época já
estivessem muito preocupados em guardar a sua grana.
Nunca fui de economizar, se ganho pouco, gasto pouco, se
muito, muito. E não é por impulso que sou assim. Inclusive, tenho certeza de
que há muitos como eu. Somos assim porque sabemos o que queremos até quando o
que queremos muda, e muda o tempo todo.
Se você acha que eu sou um “descontrolado”, “gastador
impulsivo” ou um “cara sem maiores perspectivas”, cuidado! Você pode ter sérios
problemas psicológicos.
Vivo bem de qualquer maneira. Tendo muito ou pouco, vivo bem.
Viver bem não tem a ver com grana e bens materiais! O que a gente faz agora é a
única coisa que importa.
Vivemos agora!
A vida é, foi e sempre será agora!
Não faz sentido acumular coisas para serem utilizadas em um momento que não é agora, porque o momento que não é agora não existe!
Vivemos agora!
A vida é, foi e sempre será agora!
Não faz sentido acumular coisas para serem utilizadas em um momento que não é agora, porque o momento que não é agora não existe!
Existe até um programa de TV na Sky sobre a saúde mental dos
acumuladores, chama-se Acumuladores.
Por enquanto, estou assistindo-o, mas já está ficando sem
graça.
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