Eu tinha onze anos. Éramos sócios de um clube que dava para ir de bicicleta, próximo a um bosque que subia um morro e perdia-se no horizonte.
Muitas vezes, ia sozinho. Sempre parava antes de entrar no clube, jogava a
bicicleta no meio-fio, sentava-me diante da mata e ficava olhando. Nunca
acontecia nada.
Mas, uma vez, enquanto eu estava sentado na calçada e pensando na Sara, vi um jipe saindo da mata, nele havia três jovens entre 18 e 19 anos. Um deles estava fardado e junto ao volante, no capô havia um com a farda rasgada e no banco de traz o mais jovem, neste não se distinguia lama de farda, alias, no jipe também não.
Eles passaram a cerca de dois metros de mim e vinte quilômetros por hora. A roda traseira não estava lá! Do lado esquerdo o eixo ia quicando no chão, sulcos ficavam encravados no asfalto deflorado pela máquina.
Vibravam como em vitória ao final da Guerra! Um deles – o mais jovem –, olhando em minha direção, exibia o sinal de “Hang Loose” com a mão esquerda e gritava:
_UHUL!
Riam em gargalhadas ósseas.
Mas, uma vez, enquanto eu estava sentado na calçada e pensando na Sara, vi um jipe saindo da mata, nele havia três jovens entre 18 e 19 anos. Um deles estava fardado e junto ao volante, no capô havia um com a farda rasgada e no banco de traz o mais jovem, neste não se distinguia lama de farda, alias, no jipe também não.
Eles passaram a cerca de dois metros de mim e vinte quilômetros por hora. A roda traseira não estava lá! Do lado esquerdo o eixo ia quicando no chão, sulcos ficavam encravados no asfalto deflorado pela máquina.
Vibravam como em vitória ao final da Guerra! Um deles – o mais jovem –, olhando em minha direção, exibia o sinal de “Hang Loose” com a mão esquerda e gritava:
_UHUL!
Riam em gargalhadas ósseas.
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